Há muita confusão no público leigo entre cicatriz hipertrófica (muito exuberante) e queloide. Ambos fazem parte de um espectro de doenças que envolvem o processo de cicatrização, porém tem comportamento e apresentação clínica bem diferentes.
Enquanto o queloide tem comportamento tumoral, invadindo a pele sadia e causando dor, coceira e deformidade local, a cicatriz hipertrófica se caracteriza apenas com uma cicatriz mais elevada, grosseira e arroxeada. Existe ainda a cicatriz inestética, que é aquela que alarga e escurecida, ou até mesmo fica hipotrófica (afundada) e hipocrômica (muito clara).
Cada tipo de cicatriz patológica requer um tratamento específico, mas todas elas têm solução. O mais importante de se lembrar é que uma vez realizada a incisão cirúrgica, ela deixará cicatrizes, não existe cicatriz invisível, existe cicatriz de boa qualidade.
Para as cicatrizes inestéticas (hipertróficas, hipotróficas, muito escuras ou muito claras) o refazimento da cicatriz seguido de cuidados pós-operatórios com fitas de silicone, laseres e pomadas resolve a grande maioria dos casos.
Já o queloide necessita de tratamento mais agressivo, podendo ser nas fases iniciais a injeção de antinflamatórios potentes e após a retirada cirúrgica o tratamento precisa obrigatoriamente ser complementado com BETATERAPIA (radioterapia da pele).
Os queloides, mesmo com todos os tratamentos empregados, ainda apresentam uma taxa de recidiva por volta de 10 a 20%.
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